Algures num pacífico terreno alentejano, jaz a ponte entre o passado e o futuro, entre o que é “nosso” e o que é “deles”. E segura-se assim, firme, a Terra, a tudo aquilo que pode, enquanto pode, para sempre enaltecida e imortalizada ao sabor das águas do Guadiana! E brilha a ponte em esplendor, sob um sol rijo e abrasador, a nobre Ponte da Nossa Senhora da Ajuda:
Assim como se ansiasse ser restaurada, pedra a pedra, no desejo de ser, quem realmente é: a travessia imaginária sobre o que é “daqui” e o que é “dali”...ser capaz de avançar e retroceder mediante os prejuízos do tempo, permanecer memória e jamais ser esquecida!
E no topo da lendária Ponte, é onde se saboreia e se contempla um dos mais soberbos pores-do-sol: pois sim, só pelo facto de se estar onde mais ninguém se lembrou de estar...naquele dia, naquela hora.
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