sexta-feira, 23 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Queen - um perfeito clássico!

Finalmente chegou a minha casa o tão esperado album de uma das melhores bandas do mundo!



Já estou mais animada!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dinamarca

Não vou mentir! A principal razão que me levou a querer explorar a Dinamarca, foi nada mais nada menos que este senhor:


Exactamente, o responsável pela criação do “Patinho feio”, a “ Pequena Vendedora de Fósforos”, “As Roupas Novas do Emperador” a “Polegarzinha”, entre outros contos bastante famosos.

Existe algo que considero simplesmente de excepcional e fascinante acerca de Hans Christian Andersen! Talvez por ser a “primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e talvez não só por inspirar as crianças como também pessoas mais adultas. Mas o meu verdadeiro fascínio por Andersen recai sobretudo na natureza inocente e elegantemente trágica do remate dos seus contos.

Contudo, na minha opinião, as obras de Andersen têm sido um pouco mal entendidas, pois os contos de Andersen, são contos, jamais trágicos!
Há simplesmente algo neles que cria um sentimento que se perpetua e se vincula a nós. Contos absolutamente assombrosos, como o de o de um Soldadinho de Chumbo que se apaixona por uma bailarina e percorre uma aventura só para poder olhá-la de mais perto:


Uma Pequena Sereia que se apaixona por um príncipe e perde a sua voz em troca de um momento como humana para poder estar ao pé dele:


Ambos contos de amores supostamente trágicos e perdidos, mas sobretudo achados na eterna chama de um sentimento que permanece. E não é bem amor, é muito mais do que isso!
E a beleza está no imortalizar de uma “tragédia”, transformando-a num belo conto de encantar, mágico por si só, que enfeitiça e se apodera de nós...porque é algo que comove e apela ao nosso ser, ao nosso querer reler, querer confortar, querer que a história tenha um final feliz, mas no entanto, sem realmente a poder ter...pois se o tivesse...jamais não nos faria “Querer”!

E digo que só por isso valeu a pena pisar o solo dinamarquês, e voltaria a pisar uma outra vez e vezes sem conta, como quem lê um poema ou algo de que se gosta muito!
Apesar desta enorme paixão por Andersen, não deixei obviamente de visitar as outras grandes atracões da Dinamarca como:
O Porto de Nihavan


O Tivoli


E A lendária cidade hippie Christiania ou a “Cidade livre” que em tempos foi ocupada por milhares de hippies, anarquistas, artistas e músicos . É um local de uma aparência um tanto caótica e degradada e no entanto é dotado também de uma arquitectura imensamente pitoresca e única.

Dizem que não há perigo para os turistas que decidem aventurar-se por estes lados, contudo não é segredo nenhum de que existe de facto contrabando dentro desta comunidade, e portanto, o bom turista deve basicamente seguir 2 regras:

1º - Não tirar fotografias

2º - Não correr

Escusado dizer, que me esqueci da primeira regra, o que me levou ao desrespeito da segunda, assim que ouvi um grupo de hippies a gritar: “NO PHOTO! NO PHOTO!!!”

sábado, 26 de setembro de 2009

Eleições 2009

E quem não está cansado da grande fantochada dos “meninos” do Governo...se eu fosse o Pai Natal, certamente que não receberiam um presentinho debaixo do pinheirinho...nem que decidissem subornar-me com litros de leite e milhões de biscoitos.

Amanhã, apetecia-me simplesmente ligar a televisão e ver nos noticiários:



Porque afinal, não merecerá Portugal melhor do que isto?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Elvas “Rainha da Fronteira”

Descrever os encantos de Elvas, não é fácil...principalmente por se tratar de uma recatada cidade que basicamente se situa no meio de nada...e no entanto no meio de tudo!

Algures num pacífico terreno alentejano, jaz a ponte entre o passado e o futuro, entre o que é “nosso” e o que é “deles”. E segura-se assim, firme, a Terra, a tudo aquilo que pode, enquanto pode, para sempre enaltecida e imortalizada ao sabor das águas do Guadiana! E brilha a ponte em esplendor, sob um sol rijo e abrasador, a nobre Ponte da Nossa Senhora da Ajuda:



Assim como se ansiasse ser restaurada, pedra a pedra, no desejo de ser, quem realmente é: a travessia imaginária sobre o que é “daqui” e o que é “dali”...ser capaz de avançar e retroceder mediante os prejuízos do tempo, permanecer memória e jamais ser esquecida!

E no topo da lendária Ponte, é onde se saboreia e se contempla um dos mais soberbos pores-do-sol: pois sim, só pelo facto de se estar onde mais ninguém se lembrou de estar...naquele dia, naquela hora.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sevilha (para além da fronteira) parte 2

E claro como não podia deixar de ser, não posso terminar a minha descrição da minha viagem a Sevilha, sem referir algumas das belas souvenirs que trouxe para casa!

Devo dizer que fiquei profundamente apaixonada pelos posters Vintage deSevilha, uma verdadeira riqueza cultural e delícia para os meus olhos:


Trouxe uma colecção de posters para casa, comprei ainda um leque característico sevilhano e só faltou mesmo, foi ir ver o espectáculo “Carmen”, que ainda espero vir poder a ver qualquer dia, talvez até, quando eu menos esperar:

Sevilha (para além da fronteira) - parte 1

Foram sem dúvida umas férias recheadinhas de histórias e histórias para contar!

Admito que não sou lá muito boa a conseguir manter este blog VIVO! Mas talvez seja apenas o meu estilo de bloggista...e assim, creio que gostaria de começar pelo fim das minhas aventuras de Verão:


07/08 de Setembro


Sevilha - Oh! a cidade que deslumbra entre mil e uma paredes de história e cultura infindável . É a cidade que permanece e relembra a cada esquina os tempos passados de uma aventura ainda por descobrir! Uma verdadeira máquina do tempo, melhor dizendo! Nada nesta cidade desaponta para os verdadeiros amantes de arquitectura e arte antiga. As ruelas quase que estendem seus braços, como se desejassem envolvermo-nos num misticismo e ambiente acolhedor.

Parei, e observei as pessoas que se sentavam em esplanadas – 3:00 pm – hora do almoço, quase que me apeteceu sentar-me ao pé delas...só não o fiz por mera cortesia, e pois claro, também por o meu relógio biológico estar acertado ao de Portugal! Bom, mas não foi bem assim que começou a minha aventura...e portanto talvez devesse mesmo começar pelo início:

Como se sabe (ou pelo menos como se devia saber), chegar a Espanha não é propriamente pêra doce, ainda são algumas valentes horas de viagem para quem opta ir de carro (aproximadamente 6 horas). Portanto, tendo em conta que Sevilha é uma cidade plenamente rica e grandemente publicitada em termos do que tem para oferecer ao bom turista, e considerando também a sua boa localização geográfica – isto é, ficar bastante próxima da fronteira de Portugal, apercebi-me que seria um óptimo lugar para ir dar um saltinho antes de começar o meu estágio na faculdade. Decidi também levar os meus pais nesta viagem...e creio que o meu primeiro erro foi, de facto, reservar (tal como tinha feito em França), alojamento numa pousada de juventude! Não, porque a pousada era má de todo, aliás, dentro dos meus padrões considerei ser uma das melhores pousadas de juventude que alguma vez tive a oportunidade de pôr os pés! Mas obviamente por ter como companhia os meus pais, que já não são propriamente jovens...e o contraste era evidente! Dois senhores já com uma certa idade no meio de uma carrada de jovens de toda a parte do globo...claro que a melhor metáfora para descrever o desconforto que os meus pais provavelmente sentiram naquilo tudo, seria imaginar dois flamingos no meio de uma carrada de esquilos – pensando melhor, talvez não seja de facto a melhor metáfora para descrever a situação – mas foi certamente um momento constrangedor.
A pousada, por outro, tal como já tinha expresso, considerei ser um verdadeiro tesouro para qualquer “Jovem” que decida por lá o pé! Chama-se:



Os preços são absolutamente aceitáveis já como pequeno almoço incluído, tem óptimos aposentos:
terraço, internet, uma cozinha e recheado de pessoas interessantes para conhecer. O único senão é talvez conseguir dar pelo sítio, já que fica em ruelas escondidas e perfeitamente estreitas, mas nesses casos, nada melhor que perguntar a um Sevilhano! Eles não percebem nada de Português, e quando eles dizem que percebem Inglês, na verdade eles não percebem! Mas é só puxar um pouco pelo nosso “Portinhol”, que eles prontamente se oferecem para indicar caminho – mas lembrem-se que “Direito”, significa “Em frente” (aprendi isto da pior forma), e pronto é uma das pousadas que recomendo! Para além de ficar bastante perto do local onde fazem guias turísticos naqueles autocarros vermelhos enormes. É só perguntar na pousada pelo local, e eles dão o mapa e indicações...não há nada que enganar, é só atravessar uma ponte e fica mesmo ao pé da primeira atracção turística:

A Torre de Ouro


Foi neste mesmo local que decidimos apanhar um autocarro turístico para facilitar o nossa visita por Sevilha, foi um bocado para o "carote", mas julgo que acabou por compensar! Aliás porque tinha paragens nos centros turísticos mais importantes, faziam guias pedestres e o serviço era de 24 horas (incluindo tours de noite), com a oferta de mais um dia.

Quanto a um dos acontecimentos que mais me marcou enquanto estive em Sevilha, creio que foi assistir a um acidente profundamente absurdo, mesmo ao pé da Torre de Ouro ou Torre del Oro (como dizem os espanhóis). Tinha acabado de atravessar a passadeira, e estava à espera dos meus pais que se encontravam do outro lado da estrada. Estes devido ao seu relativo passo mais lento, não conseguiram passar a tempo do sinal verde para os peões. De repente, quando já só faltavam 5 segundos para o mudar o verde para os peões atravessarem, apareceram três turistas que decidiram descaradamente fazer um "sprint" pela passadeira em pleno movimento rodoviário, como uns "cowboys" malucos!! E eu, a ver quase tudo em câmara lenta, pensei mesmo que aqueles três iam morrer mesmo ali à minha frente enquanto assistia a tudo. O resultado não podia ser bom, pois os carros iam mesmo a uma grande velocidade. E foi assim, que o primeiro carro travou mesmo à frente deles, centímetros de os atingir, alías era uma carrinha branca bastante grande – naquele momento, eles deviam ter pensado – “É pá, foi por pouco!”...mas não foi! Assim que eles passaram pela carrinha branca, uma mota que vinha a grande velocidade, não os tinha visto, devido à carrinha que os estava tapar, e quase que chocou contra eles! Só não o fez , porque desviou-se repentinamente (quase como um impulso) ao ponto de derrapar pela estrada abaixo! Vi a mota a derrapar-se e a cair em cima do condutor, e vi os anormais daqueles turistas, que em vez de o ir ajudar e certificar-se que ele estava bem, iam a correr desalmadamente para não se terem que responsabilizar pela situação. O homem da mota podia estar gravemente ferido, o condutor permanecia sem se mover no chão, podia até estar inconsciente – mas nada disso importava para os sacanas cobardes que decidiram dar o pé, mesmo antes de se certificar que aquele homem que lhes tinha acabado de salvar a sua vida e comprometer a sua, ao não os atropelar, estava bem. Teve que ser com a ajuda de outros grandes homens que também acabavam de observar a cena e sair do choque para ajudar a tirar a mota de cima do homem. O condutor estava obviamente ferido, e a mota danificada, para além de ele estar profundamente atordoado e confuso. Ele perguntava a toda a gente, mas quem foi?! E eu sabia quem tinha sido, porque eles ainda estavam a correr...fui ter ao pé do condutor e apontei para os sujeitos! O senhor ficou completamente pocesso, aliás como não poderia deixar de ser!
E gritou-lhes: Hiros da P#%”#/$)!, uma data de vezes, até a policia ter vindo ao local! Este incidente aconteceu mesmo no início da tarde...foi muito estranho para mim, ter continuado com a minha visita por Sevilha depois daquele acontecimento traumático. As imagens continuavam a repetir-se continuadamente na minha cabeça...e eu continuava a ver aqueles três parvalhões a fugir! Mas ensinou-me uma coisa bastante importante: “Nunca, mas nunca atravessar num vermelho!” É terrível aquilo que pode acontecer, principalmente em câmara lenta, ao vivo, centímetros à minha frente! Devo dizer que voltei de Sevilha uma pessoa diferente!
Mas voltando à visita, não posso deixar de referir os maravilhosos centros turísticos que valem mesmo a pena dar uma olhada, nomeio alguns :

A Plaza de España, claro!

La Giralda
























Palácio de San Telmo


E a tão publicitada Isla Mágica:






tentei compactar as melhores fotos numa só, por economia de espaço, e por este post já se estar a tornar absurdamente longo, que duvido que alguém tenha mesmo a paciência de ler isto até ao fim.

Mas veredicto final sobre a Isla Mágica é que não é tão boa com fazem parecer, contudo, para minha grande surpresa metade das pessoas que frequentava aquele local parecia ser Portuguesa ou pelo menos falavam Português! Isso explica o mapa da Isla Mágica estar escrito tanto em Espanhol como em Português...mas um aviso: não tentem falar com os funcionários do local em Português e muito menos em Inglês! Eles simplesmente não gostam, vão por mim, foi um drama autêntico pedir uma sandes para o almoço. E o pior é que eu pergunto por alguém que saiba falar inglês e chamam-me um outro senhor que é tão ignorante como o primeiro que nem sequer sabe o que significa “menu”, e que eu saiba, “Menu” nem sequer é uma palavra inglesa!