Antes de entrar para a Universidade, decidi parar durante um ano, comprometida a explorar e a conhecer o mundo – e o mundo meus senhores, é grande e belo! Repleto de histórias autênticas que exigem serem contadas e recontadas...existe um mundo maravilhoso lá fora, pronto para nos abrir os horizontes e nos mostrar as potencialidades e a grandiosidade que cada cultura tem para oferecer...e existem algures - pessoas, seres fantásticos que jamais haveríamos de encontrar em nenhum outro lugar. Contudo, apesar de toda essa excelência e fausto, a nada se poderá alguma vez igualar o ilustre sentimento de pertença e as memórias e histórias que fazem de Portugal um país maior.
Esta é a razão pela qual não é necessário ir a muito longe, para encontrarmos lugares também eles repletos de uma exuberância e rejúbilo tal que inflama e não acalma... Sintra, por exemplo, é certamente um daqueles lugares que tem e sempre terá o seu belo encanto, a magia que simplesmente se instala e perdura, que nos exalta e enriquece:
Conhecer Sintra é saber reconhecer milagres:
Fotos tiradas na Quinta Da Regaleira:
A fotografia em baixo que tirei da árvore, também na quinta da Regaleira, é absolutamente excepcional pelo facto de me fazer lembrar a Avó willow, a árvore falante do desenho animado da Disney Pocahontas - quando a imaginação não falta:
Gosto particularmente desta imagem, pela expressão e simbolismo que dela transborda! A ânsia eterna e suave transcendência de súplica pelo retorno dos grandiosos Heróis do Mar!
A doce vitória e terrível tragédia que se fundem e nos prendem ao oceano, despertando em nós o tal desejo de querer estar ao pé dele, comtemplá-lo e venerá-lo! Chorar e abraçá-lo!
Um pouco mais a sul do país, eis que se ergue também uma das nossas mais belas relíquias da época antiga, um local que só por ele nos enfeitiça e nos prende à Terra:
"Évora é uma cidade branca como uma ermida.Convergem para ela os caminhos da planície como oresto da esperança dos homens. E como a uma ermida,quem a habita é o silêncio dos séculos do descampadoem redor. Conheço, dos seus espectros, a vertigem daseras, a noite medieva ainda nas ruas que se escondempelos cantos, nas pedras cor do tempo ouço umatropelo de vozes seculares".
Vergílio Ferreira - Carta ao Futuro
Templo de Diana:
Capela dos Ossos:
Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos...